I . À procura de nossa origem
Há dezenas de anos, os cientistas têm pesquisado sobre a origem do ser humano. Encontraram muitos fósseis de ancestrais humanos. Os mais antigos foram descobertos na África, o que sugere que o homem originou-se neste continente.
Na África foram descobertas ossadas aparentemente humanas datando de milhões de anos. São pedaços de crânios, maxilares, dentes e fêmures. Estudando-os, os cientistas perceberam que eles pertenceram a diferentes tipos de seres. Por serem semelhantes ao homem, deram-lhes o nome genérico de hominídeos. Todos eles eram bípedes, quer dizer, andavam apoiando-se somente nas pernas. Atualmente, os hominídeos são classificados em dois gêneros: Australopithecus e Homo.
O Australopithecus é o nosso mais antigo ancestral. Vivia na parte sul e oriental da África, há cerca de 1,5 a 5,5 milhões de anos, agrupado em pequenos núcleos familiares.
De longe, os Australopthecus pareciam macacos. Eram pequenos: o adulto media cerca de 1,20 m de altura e pesava uns 30 kg. Alimentavam-se basicamente de vegetais. Não fabricavam nenhuma ferramenta e, por isso, não foram considerados humanos pelos cientistas. Mas distinguem-se dos macacos por uma única diferença decisiva: ficavam de pé sobre as patas traseiras e usavam as mãos e pedras brutas para arrancar raízes ou quebrar frutas de cascas duras, por exemplo.
O andar ereto e a habilidade manual contribuíram para o desenvolvimento cerebral e para a sobrevivência dos hominídeos. Eles tinham a capacidade de usar simultaneamente os membros inferiores (pernas) e os superiores (braços) para carregar alimentos e mover-se rapidamente. Com isso, podiam, por exemplo, levar alimentos para os companheiros.
A mais conhecida ossada de Australopithecus foi encontrada em 1974 na Etiópia. Ela tinha 3,5 milhões de anos. Era uma fêmea adulta e recebeu o nome de Lucy em referência à música dos Beatles “Lucy in the Sky with Diamonds”, o maior sucesso da época.
Não se sabe exatamente por que os Australopithecus desapareceram. Mas, centenas de milhares de anos antes disso acontecer, surgiu outro gênero de hominídeo: O Homo.
II. O hominídeo tornou-se humano
O Homo tem inteligência, isto é, tem capacidade de raciocinar, de fabricar utensílios, de articular uma linguagem e de se comunicar. Mas estas capacidades foram surgindo aos poucos. Os cientistas constataram que o gênero Homo dividiu-se em quatro espécies distintas (nós pertencemos a uma delas), sendo que uma não gerou a outra e algumas delas podem ter convivido entre si em curtos períodos de tempo. Forma elas:
Homo habilis - o “homem habilidoso” fabricava toscas peças de pedra para usar como ferramentas e arma. Esta habilidade manual deve estar relacionada ao aumento do tamanho do cérebro. Com as armas de que dispunha, conseguia caçar pequenos animais. Disputava com as hienas e os abutres a carne de animais maiores, comendo-a crua, pois conhecia mas não dominava o fogo. Seus restos forma encontrados na África, onde ele viveu há cerca de 1,5 a 2,4 milhões de anos;
Homo erectus – o “homem ereto” possuía a cabeça e a coluna vertebral perfeitamente alinhadas, como o homem moderno. Talhava melhor a pedra e fazia diferentes tipos de instrumentos. O controle do fogo foi sua maior conquista. Organizava-se em grupo para caçar animais de grande porte, como mamutes, cavalos e rinocerontes. O alimento era distribuído entre os membros do grupo. Estas atividades requeriam uma capacidade de comunicação verbal que ele provavelmente possuía. Viveu há cerca de 1,3 milhão de anos;
Homo sapiens neanderthalensis – sua aparência física era muito semelhante à nossa. Sabia produzir fogo, vivia em comunidade, fabricava instrumentos de pedra, de osso e de madeira e decorava-os com figuras de animais entalhadas. Foi o primeiro hominídeo a enterrar seus mortos e o fazia com rituais e oferendas. Viveu há cerca de 40 mil a 200 mil anos. No final de sua existência, foi contemporâneo do homem moderno. Deconhecem-se as razões de seu desaparecimento.
Homo sapiens sapiens – é o homem moderno de cuja espécie descendemos. Ele surgiu há 100 mil anos e é o único hominídeo existente na Terra hoje. Tinha todas as habilidades dos hominídeos anteriores, mas sua maior conquista foi a capacidade de se expressar através de pinturas, desenhos e esculturas. Este foi um passo importante para uma grande invenção: a escrita. Mas ela demoraria ainda muitos milênios para acontecer.
Há dezenas de anos, os cientistas têm pesquisado sobre a origem do ser humano. Encontraram muitos fósseis de ancestrais humanos. Os mais antigos foram descobertos na África, o que sugere que o homem originou-se neste continente.
Na África foram descobertas ossadas aparentemente humanas datando de milhões de anos. São pedaços de crânios, maxilares, dentes e fêmures. Estudando-os, os cientistas perceberam que eles pertenceram a diferentes tipos de seres. Por serem semelhantes ao homem, deram-lhes o nome genérico de hominídeos. Todos eles eram bípedes, quer dizer, andavam apoiando-se somente nas pernas. Atualmente, os hominídeos são classificados em dois gêneros: Australopithecus e Homo.
O Australopithecus é o nosso mais antigo ancestral. Vivia na parte sul e oriental da África, há cerca de 1,5 a 5,5 milhões de anos, agrupado em pequenos núcleos familiares.
De longe, os Australopthecus pareciam macacos. Eram pequenos: o adulto media cerca de 1,20 m de altura e pesava uns 30 kg. Alimentavam-se basicamente de vegetais. Não fabricavam nenhuma ferramenta e, por isso, não foram considerados humanos pelos cientistas. Mas distinguem-se dos macacos por uma única diferença decisiva: ficavam de pé sobre as patas traseiras e usavam as mãos e pedras brutas para arrancar raízes ou quebrar frutas de cascas duras, por exemplo.
O andar ereto e a habilidade manual contribuíram para o desenvolvimento cerebral e para a sobrevivência dos hominídeos. Eles tinham a capacidade de usar simultaneamente os membros inferiores (pernas) e os superiores (braços) para carregar alimentos e mover-se rapidamente. Com isso, podiam, por exemplo, levar alimentos para os companheiros.
A mais conhecida ossada de Australopithecus foi encontrada em 1974 na Etiópia. Ela tinha 3,5 milhões de anos. Era uma fêmea adulta e recebeu o nome de Lucy em referência à música dos Beatles “Lucy in the Sky with Diamonds”, o maior sucesso da época.
Não se sabe exatamente por que os Australopithecus desapareceram. Mas, centenas de milhares de anos antes disso acontecer, surgiu outro gênero de hominídeo: O Homo.
II. O hominídeo tornou-se humano
O Homo tem inteligência, isto é, tem capacidade de raciocinar, de fabricar utensílios, de articular uma linguagem e de se comunicar. Mas estas capacidades foram surgindo aos poucos. Os cientistas constataram que o gênero Homo dividiu-se em quatro espécies distintas (nós pertencemos a uma delas), sendo que uma não gerou a outra e algumas delas podem ter convivido entre si em curtos períodos de tempo. Forma elas:
Homo habilis - o “homem habilidoso” fabricava toscas peças de pedra para usar como ferramentas e arma. Esta habilidade manual deve estar relacionada ao aumento do tamanho do cérebro. Com as armas de que dispunha, conseguia caçar pequenos animais. Disputava com as hienas e os abutres a carne de animais maiores, comendo-a crua, pois conhecia mas não dominava o fogo. Seus restos forma encontrados na África, onde ele viveu há cerca de 1,5 a 2,4 milhões de anos;
Homo erectus – o “homem ereto” possuía a cabeça e a coluna vertebral perfeitamente alinhadas, como o homem moderno. Talhava melhor a pedra e fazia diferentes tipos de instrumentos. O controle do fogo foi sua maior conquista. Organizava-se em grupo para caçar animais de grande porte, como mamutes, cavalos e rinocerontes. O alimento era distribuído entre os membros do grupo. Estas atividades requeriam uma capacidade de comunicação verbal que ele provavelmente possuía. Viveu há cerca de 1,3 milhão de anos;
Homo sapiens neanderthalensis – sua aparência física era muito semelhante à nossa. Sabia produzir fogo, vivia em comunidade, fabricava instrumentos de pedra, de osso e de madeira e decorava-os com figuras de animais entalhadas. Foi o primeiro hominídeo a enterrar seus mortos e o fazia com rituais e oferendas. Viveu há cerca de 40 mil a 200 mil anos. No final de sua existência, foi contemporâneo do homem moderno. Deconhecem-se as razões de seu desaparecimento.
Homo sapiens sapiens – é o homem moderno de cuja espécie descendemos. Ele surgiu há 100 mil anos e é o único hominídeo existente na Terra hoje. Tinha todas as habilidades dos hominídeos anteriores, mas sua maior conquista foi a capacidade de se expressar através de pinturas, desenhos e esculturas. Este foi um passo importante para uma grande invenção: a escrita. Mas ela demoraria ainda muitos milênios para acontecer.
Fonte: RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento. Imagem e Texto. FTD: São Paulo, 2002.
Parabens! Me ajudou MUITO mesmo!
ResponderExcluirCara, vc me ajudou muito, tirou minha puga atras da orelha, pois eu estava entrando em vários sites que diziam coisas diferentes! To quase pronto para o Seminário!
ResponderExcluirBom tava procurando exatamente isso obrigado, vou começar agora sobre o possível surgimento do hominídeo
ResponderExcluira cara vlw me ajudo
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