“Para que a sociedade seja feliz e o
povo tranqüilo nas circunstâncias mais adversas, é necessário que grande
parte dele seja ignorante e pobre. O conhecimento não só amplia como
multiplica nossos desejos [...] Portanto, o bem-estar e a felicidade de
todo Estado ou Reino requerem que o conhecimento dos trabalhadores
pobres fique confinado dentro dos limites de suas ocupações e jamais se
estenda (em relação às coisas visíveis) além daquilo que se relaciona
com sua missão. Quanto mais um pastor, um arador ou qualquer outro
camponês souber sobre o mundo e sobre o que é alheio ao seu trabalho e
emprego, menos capaz será de suportar as fadigas e as dificuldades de
sua vida com alegria e contentamento”.
Bernard Mandeville, c. 1714
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