terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Sobre o MASP e os moradores de rua

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"Consumo de drogas no vão livre do Masp preocupa moradores e turistas", diz manchete de matéria no portal Globo. Segue um texto que traz depoimentos de pessoas que foram abordadas por usuários de drogas e que reclamam da presença de moradores de rua, que estariam transformando o MASP em "teto de luxo"... E então vem as sugestões de solução: mais policiamento e cercamento do prédio... Essas coisas podem ser vistas por outro ângulo: o Masp não está imune ao que o circunda, é parte da cidade e vai apresentar sintomas do que acontece com o resto da cidade. A cidade de São Paulo, como qualquer grande cidade do mundo hoje, está cheia de moradores de rua, pessoas em situação fragilizada, pessoas que estão sendo obrigadas a viver nas bordas do cotidiano. Expulsar, prender, oprimir, não são as coisas certas a fazer. Por que o Museu não toma a frente e procura dialogar de alguma forma com estas pessoas invisíveis que estão ali, sob seu ventre? Se for cercado por grades, ou se tiver presença constante de polícia enxotando as pessoas, então vira um espaço excludente... É o caminho mais fácil, mas é o mais errado também...   

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