1. A ambiguidade da noção de civilização. Haverá uma ou várias? 2. O evolucionismo social, isto é, a concepção de uma evolução linear e única da história segundo um modelo ocidental? 3. O alfabetismo como critério de diferenciação entre superior e inferior. 4. A ideia de que os contatos com o Ocidente são fundamento da historicidade das outras culturas 5. A afirmação do papel causal dos valores em história, confirmada pela especificidade do sistema de valores ocidentais: a unidade, a lei e a ordem, o imobilismo, a democracia, o sedentarismo e a industrialização. 6. A legitimação unilateral das ações ocidentais (escravatura, propagação do cristianismo, necessidade de intervenção etc.). 7. A transferência intercultural dos conceitos ocidentais (feudalismo, democracia, revolução, classe, Estado, etc.) 8. O uso de estereótipos como bárbaros, o fanatismo muçulmano. 9. A seleção autocentrada das datas e dos acontecimentos importantes da historia, impondo ao conjunto da historia do mundo a periodização elaborada pelo Ocidente 10. A escolha das ilustrações, as referencias à raça, ao sangue, à cor.
Fonte: O ensino da historia do Brasil; cruzamentos possíveis entre o campo da arte e a educação – Sabrina Moura (http://www.forumpermanente.org/revista/numero-7/conteudo/desafiando-taxonomias/o-ensino-de-historia-do-brasil-cruzamentos-possiveis-entre-curriculo-escolar-e-praticas-artisticas)
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