Trechos de "Favela" (publicado em "Onde estaes Felicidade?")
As vêzes eu empregava, dormia nos empregos. Não procurava quartos. Era a crise de habitações. E quando eu não tinha dinheiro dormia no albergue noturno. Nem sempre os bons ventos me favorecia. Ressolvi ir no patromonio pedir um lugar aqui na favela eu ia ser mãe. E conhecia a vida infausta das mulheres com filhos e sem lar. Vi muitas crianças morrer ao relento nos braços das mães.
Fui feliz. Ganhei. No inicio eu fui morar com o casal que bebiam. Todos utensilios cheiravam alcool. Eu trabalhava numa pensão. Quando eu chegava em casa estava exausta dormia enquanto eu dormia eles vasculhavam meus bolsos. De manhã, eu não tinha dinheiro para condução.
Eu queria fazer o meu barracão e não dinheiro para comprar tabuas. Estavam construindo a igrêja Nossa senhora do Brasil. Eu resolvi pedir umas tabuas para monsenhor carvalho. Ou sêja o padre João batista de Carvalho. Ele deu-me e eu não tinha dinheiro para pagar condução carreguei as tabuas na cabêça da Avenida Brasil ate o ponto final do Canindé.
Todas as nôistes eu dava duas viagens. Eu ia de bonde, e voltava a pé com as tabuas na cabêça. Treis dias eu carreguei tabuas dando duas viagens. Dêitava as duas horas da manhã. Eu ficava tão cançada que não conseguia dórmir. Eu mesma fiz o meu barracaozinho. 1 metro e mêio por um metro e mêio. Aquêle tempo eu tinha tanto mêdo de sapo. Quando via um sapo gritava pedia socorro. Quando eu fiz o meu barracão era um Domingo. Tinha tantos homens e nenhum auxiliou-me sobrou uma tabua de quarenta centimetro de largura era em cima dessa tabua sem colchão que eu dórmia.
Fui feliz. Ganhei. No inicio eu fui morar com o casal que bebiam. Todos utensilios cheiravam alcool. Eu trabalhava numa pensão. Quando eu chegava em casa estava exausta dormia enquanto eu dormia eles vasculhavam meus bolsos. De manhã, eu não tinha dinheiro para condução.
Eu queria fazer o meu barracão e não dinheiro para comprar tabuas. Estavam construindo a igrêja Nossa senhora do Brasil. Eu resolvi pedir umas tabuas para monsenhor carvalho. Ou sêja o padre João batista de Carvalho. Ele deu-me e eu não tinha dinheiro para pagar condução carreguei as tabuas na cabêça da Avenida Brasil ate o ponto final do Canindé.
Todas as nôistes eu dava duas viagens. Eu ia de bonde, e voltava a pé com as tabuas na cabêça. Treis dias eu carreguei tabuas dando duas viagens. Dêitava as duas horas da manhã. Eu ficava tão cançada que não conseguia dórmir. Eu mesma fiz o meu barracaozinho. 1 metro e mêio por um metro e mêio. Aquêle tempo eu tinha tanto mêdo de sapo. Quando via um sapo gritava pedia socorro. Quando eu fiz o meu barracão era um Domingo. Tinha tantos homens e nenhum auxiliou-me sobrou uma tabua de quarenta centimetro de largura era em cima dessa tabua sem colchão que eu dórmia.
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