O texto de 14 de setembro de 1975, é da Irmã Gertrudes, uma missionária católica que na primeira metade dos anos 70 dava assistência às famílias daquelas comunidades [“Estrada do Arroz”, município de Imperatriz].
“Nova e triste notícia do Pequizeiro. Os homens de Raimundo Fogoió queimaram as terras perto do povoado, atingindo também algumas casas. [...] Três famílias, não aguentando a pressão e sabendo inútil o seu esforço em procurar seus direitos, resolveram vender por Cr$ 2.000,00 suas terras, suas
casas e seus ricos quintais e foram morar em Imperatriz. Os outros estão sem saber o que fazer, pois sentem que estão ficando sem forças, sem coragem de lutar. Sabem que o mais forte e o que tem mais dinheiro é quem vai vencer.”
“Nova e triste notícia do Pequizeiro. Os homens de Raimundo Fogoió queimaram as terras perto do povoado, atingindo também algumas casas. [...] Três famílias, não aguentando a pressão e sabendo inútil o seu esforço em procurar seus direitos, resolveram vender por Cr$ 2.000,00 suas terras, suas
casas e seus ricos quintais e foram morar em Imperatriz. Os outros estão sem saber o que fazer, pois sentem que estão ficando sem forças, sem coragem de lutar. Sabem que o mais forte e o que tem mais dinheiro é quem vai vencer.”
Adalberto Franklin, A grilagem e a produção de arroz no Maranhão. Revista do IHGM, nr. 40, março de 2012
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