Heróstrato foi um incendiário grego, responsável pela destruição do templo de Artemis em Éfeso,[1] na atual Turquia, considerado uma das Sete Maravilhas da Antiguidade, na noite de 21 de julho do ano 356 a.C.[2][Nota 1] com objetivo de ser lembrado pela posteridade.[3]
O templo, construído em mármore, era considerado um dos mais belos do mundo à época dentre cerca de 30 santuários construídos pelos gregos para honrar a sua deusa da caça, da vida selvagem e do nascimento. Tinha 91 metros de comprimento por 45 metros de largura.[4]
De acordo com a história, o único desejo de Heróstrato era conseguir fama a qualquer preço. Disse Valério Máximo: "Descobriu-se
que um homem havia planejado incendiar o templo de Ártemis em Éfeso, de
maneira que pela destruição do mais belo dos monumentos, seu nome seria conhecido no mundo inteiro".
Longe de tentar furtar-se à responsabilidade de seu ato enlouquecido,
Heróstrato alegou com orgulho o seu feito, para imortalizar seu nome na
história. Para que futuros aventureiros fossem desencorajados, as
autoridades não apenas executaram Heróstrato como também condenaram-no a uma posteridade obscura, através da proibição da menção de seu nome
pelas gerações futuras sob a ameaça da execução. Isso não impediu que
Heróstrato conseguisse sua meta, no entanto, já que o historiador Teopompo registrou o evento e é o seu perpetrador na história.
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