terça-feira, 19 de abril de 2016

A raposa no galinheiro

"O historiador Luiz Felipe de Alencastro chamou a atenção para um problema em potencial do consórcio PT-PMDB. “Uma presidenciável desprovida de voo próprio na esfera nacional, sem nunca ter tido um voto na vida, estará coligada a um vice que maneja todas as alavancas do Congresso e da máquina partidária peemedebista”, disse Alencastro. “É uma chapa de alguém que sabe tudo e tem sob seu comando a maior bancada do Congresso, com alguém que vai começar a aprender.” Acrescente-se que Dilma não tem ascendência sobre o PT. Ela ficou no Partido Democrático Trabalhista, o PDT de Leonel Brizola, até 2001. E nele desenvolvia uma política de cunho provinciano-familiar: eleger seu marido governador do Rio Grande do Sul."

Consuelo Dieguez, Revista Piauí, 2010

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